quarta-feira, 5 de junho de 2013

Mesmo sem sediar Copa do Mundo, Campo Grande fatura mais em turismo que Cuiabá

Cidade sede encontra dificuldades em divulgar turismo



Muitos campo-grandenses ainda se questionam, o motivo de Cuiabá, ter sido escolhida como uma das 12 cidades sede da Copa do Mundo. O setor de turismo reafirma a tese, de que Campo Grande estaria mais bem preparada para acolher a Copa.


A Cidade Morena, como também é conhecida, vende mais pacotes turísticos do que Cuiabá usando o argumento da Copa de 2014.  A procura de estrangeiros para o Pantanal aumentou de 30% a 40% neste ano em relação a 2012, mas Campo Grande domina a cena e é responsável pela maior parte das vendas de pacotes.  


É o próprio secretário de Turismo de Cuiabá, Marcus Fabrício, quem admite que, a Capital sul-mato-grossense possui melhores resultados, embasado em dados da Embratur. “A 15 meses do Mundial, Cuiabá encontra dificuldades para divulgar suas belezas naturais ao mundo, enquanto Campo Grande já vende pacotes oferecendo estadia e visitas ao Pantanal e passagens a Cuiabá, de avião, a preços em torno de R$ 60 para quem decida assistir aos jogos” afirma.


Cerca de 80% da região pantaneira encontra-se em Mato Grosso do Sul e 20% em Mato Grosso.



Vale lembrar que uma comparação realizada pelo jornal Folha de São Paulo,  mostrava que Campo Grande tinha duas mil vagas a mais em relação a Cuiabá, na época da escolha como subsede, e na projeção para 2014, a diferença seria de três mil vagas.


Centro de Pesquisa e Reabilitação da Ictiofauna

Uma das estratégias utilizadas pelo governo de MS para atrair turistas estrangeiros, têm sido a divulgação do Aquário do Pantanal. Com inauguração prevista para o início de 2014, o aquário ganha projeção mundial como opção turística durante a Copa do Mundo.



Por Alexandro Barboza

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Mercado Municipal de Campo Grande

Identidade histórica e cultural de MS

Como um dos grandes pontos turísticos de Campo Grande, o Mercado Municipal Antônio Valente, mais conhecido como Mercadão, atrai milhares de pessoas todos os anos.




Um dos símbolos da história de Campo Grande, o Mercadão começou a ser construído em 1957 e foi inaugurado no dia 30 de agosto do ano seguinte. Em 2006 o antigo espaço foi revitalizado, o estacionamento foi ampliado, foram instaladas luminárias, além da reforma do telhado, que estava degradado pelo tempo. O Mercadão ainda representa, sobretudo, um eixo com a identidade histórica e cultural de uma cidade, de um estado, de um povo.


Variedades de produtos gastronômicos, de artesanato, ervas medicinais, bebidas típicas, além da peixaria, que oferece aos domingos um disputado peixe assado, concentram no mesmo espaço modernidade e tradicionalismo. O local, que abriga diversidade de sabores, cheiros e cores, emprega cerca de 600 funcionários.


O senhor Silvio Fucki de 73 anos, que possui uma barraca de sementes, flores e verduras dentro do mercado, diz que sua filha já é a terceira geração da família trabalhando na barraca. Este ano completando 52 anos trabalhando no Mercado, Silvio diz que esta é a fonte de sustento e que faz com dedicação.

Assim como Silvio, a vendedora de queijo Lucimeire Duarte, 35 anos, diz que os turistas procuram os produtos no Mercadão, pela facilidade e também por ser um ponto turístico tradicional da cidade, como as tendas dos índios que se localiza do outro lado da rua, podendo encontrar produtos que muita das vezes não se encontra nos mercados populares, como o artesanato.

Por Priscila Gaúna